Lovely Love - Por Bianca (Bia Winamoto (: )

Disclaimer: O modo de escrita é esse por questões de padrão de escrita para postagens que faço em outros sites, mais qualquer crítica e sugestão é bem vinda (:

Cápitulo 1.

Yui POV


Ser diferente das outras garotas não é meu maior problema, eu gosto de ser como sou, o problema é não poder agir sem esconder minhas origens, sem poder mostrar como sou por completo. Tenho que ser forte, tenho que lidar com as coisas sozinha, não é de agora que não posso contar com ninguém e não vai ser agora que vou deixar me abater. Sou forte e independente, sou Yui Kamogawa! E estou atrasada pro colégio kyah!

Pego minhas coisas e saio correndo. Otsuka-san vai até a porta e escuto ele chamar lá atrás.

Otsuka: YUI! Você não tomou café, entre para comer!

Yui: Arigato Otsuka-san! Mas eu como no colégio.

Isso se eu tiver dinheiro, eu sou uma bolsista pobre não deveria depender de coisas compradas no colégio.

Continuei a correr em direção ao ponto de ônibus e quase que perco a lotação. Fiquei de pé porque há muita gente nesse horário, saltei no ponto próximo ao colégio e segui o resto do caminho a pé. Seria uma boa caminhada, mas como nenhum ônibus vai para lá. O Colégio Ryuusei é um colégio elitizado que fica na região mais nobre da cidade, um local fechado, não são todos que tem acesso ali, ele tem alunos
de classe média matriculados também mais a grande maioria é de classe alta, mas é algo com que posso lidar, porque mesmo sem saberem minha real condição eles me excluem apenas por ser bolsista. Não é algo que eu possa dizer que é legal,
mas veio a calhar já que não quero me aproximar de ninguém.

Soichiro POV

Soichiro: Sayo Okaa-san, sayo nee-chan!

Moe: Sayonara Otouto-chan!

Hayashida-san: Sayonara Soichiro! Vá com cuidado para o colégio,filho.

Soichiro: Pode deixar okaa-san, eu vou ficar bem.

Pelo menos foi o que eu pensei...

O fato de ser um garoto com feições delicadas já é meio complicado entre os outros garotos, mas meus gostos não me permitem ser um garoto normal, sou Soichiro Hayashida e sou um otomen.
Sei, sei, a maioria não sabe o que é um otomen, é meio um trocadilho, de otome, do japonês “garota ingênua” ou “garota sonhadora” (N/A: Ou como são conhecidas no Brasil as garotas fãs de anime e mangá, as garotas otakus.) e a palavra “man”, do inglês homem, são conhecidos como otomens homens que são sensíveis, românticos, gostam de histórias de mangás shoujos, de cozinhar e costurar, de coisas fofas
e possuem hábitos tachados como femininos, isso não tem nada haver com homossexualismo ta! Eu sou homem e sonho em encontrar a garota perfeita a quem dedicarei meu amor por toda minha vida... Tá perceberam o tipo de pensamento que tenho? Típico de um otomen.

Não tenho vergonha de mostrar como sou, mas isso me trás problemas, queria ser um homem melhor, ás vezes fico com raiva e jogo todas as minhas coisas “fofinhas” em uma caixa pra jogar fora, mas logo me arrependo e vou buscá-las no sótão de casa. Não consigo deixar de ser como sou, isso é algo impossível, mas em momentos como o que eu vou passar agora, sinto uma grande vontade de me socar por não ser másculo o bastante pra saber me defender.

???: Olha lá, é o garoto delicado!

???²: Ouuun olha que kawaii! –risos.

Soichiro: Er... Vocês querem meu lanche de novo? Eu o dou pra vocês!

???: Você ACHA mesmo que só seu lanche é suficiente? Não, nem pensar – me segura pelo braço e passa a mão pelo meu rosto- Se você fosse uma garota mesmo eu iria dar conta de você, mas como é um moleque que parece uma moça prefiro estragar esse seu rostinho lindo.

Soichiro: Não! Yuta-san, eu não fiz nada pra você! Não me bata.

Yuta: Hum u.ú Sua carinha fofinha me dá nos nervos –cospe em minha cara- Eu só quero me divertir. Hota! Pega a marmita dele.

Hota: Hai aniki! –pega minha marmita.

Soichiro: Me solta Yuta! Se quiser eu te dou meu dinheiro!

Yuta: Como se fosse perder minha diversão... –me empurra de cara no chão e pisa em minha cabeça- Hota, você não tinha que treinar uns chutes?

Hota: Hai aniki, eu preciso de um equipamento pra treinos.

Yuta: -me encara com desprezo- Fique a vontade - aperta meu rosto no chão sujo com seu pé.

Minhas lágrimas escorriam, eu não poderia fazer nada a não ser lamentar por não ser forte, másculo, só posso lamentar. Sinto dor...

Eles me torturam...

Ninguém me ajuda...

Ninguém...

Estou só...

Só e prestes a sofrer mais do que em qualquer outro dia...

Sendo arrastado para um lugar escuro, onde farão sabe-se lá o que de mim...