Viagem ao Desconhecido
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Viagem ao Desconhecido
Viagem ao Desconhecido
Era dia 8 de setembro, e estávamos viajando para San Diego. Eu, minha cunhada, e também amiga muito intima, Rika, meu namorado, Aoi, a tia deles, Yusa, o primo dos dois, Meki, e a amiga de Meki, Shinta.
Saimos da casa da tia Yusa, quando eram, mais ou menos, seis e meia da tarde, e agora eram nove e quinze. A estrada estava lotada de carros, e agora estávamos presos num engarrafamento. Estava fazendo um calor muito infernal e desagradável. Para ajudar. E do nada, começou a chover.
Titia Yusa gostava de musicas antigas, então, ligou o rádio do carro, que parecia ser mais antigo ainda que as próprias musicas, e colocou uma musica bem velha. Foi aí, que a briga começou.
-Tia, muda de música.
Disse Rika, já apertando o botão, e colocando num rock meio pesado.
-Como você é mala Rika! Tira de uma música chata, pra colocar uma mais chata ainda!
Respondeu Meki. Quase instantâneamente, tia Yusa clicou no rádio de novo dizendo:
-Até onde eu sei, o carro é meu, o rádio é meu, quem dirige sou eu, quem paga a viagem sou eu, então quem tem o direito de escolher a musica, também sou eu!
-Por isso mesmo! Você já tem tudo, deixa pelo menos o direito de escolher a... Bom... Chamam isso de musica... Com a gente.
Falou Aoi... Tia Yusa não respondeu, e sim, Rika:
-Sim, nós chamamos isso de música! Isso é música! Apesar de você desconsiderar... Não me importo, na verdade, porque não estou nem aí pra sua opinião, ela não vai fazer diferença na minha vida.
-Que bom, porque eu ainda não dei minha opinião. Você me poupou as palavras.
-Ótimo, que bom que eu fiz isso, ouvir você falando sua opinião a respeito das coisas que as outras pessoas gostam e admiram me dá enjoo.
-Problema seu, eu não te perguntei nada...
-Foda-se o que você perguntou ou deixou de perguntar, eu tenho boca e vontade própria, diferente de você, que faz as coisas só porque os outros pedem.
-Pelo menos as pessoas me acham uma alguém agradável, já que eu ajudo elas, oposto de você, que quando vê alguém precisando, aponta o dedo e dá risada.
A discução acabou quando Rika estava puxando o ar para dar um fora muito lindo em Aoi, mas o tempo, ou melhor, o trovão, falou mais alto. "Bruuuuuuuuuuuum!!!!!!" Todos olharam para o lado direito do carro, para ver o que estava acontecendo, e lá vinha mais chuva, mas dessa vez parecia algo realmente monstruoso.
Eu estava delicadamente sentada em uma perna de Aoi, e em uma perna de Rika, que segurava um pequeno fio de arame, que usava para mudar a música. Tia Yusa sentava no banco do motorista (óbivio), Meki sentava no banco da frente, shinta sentava no banco que tinha logo atrás do motorista, Rika no meio e Aoi no canto direito.
Ele tinha a mão esquerda em minha coxa, e Rika estava com os dedos entrelaçados com os meus.
-E agora?
Perguntou Meki.
-Vamos procurar um hotel, ou algo do tipo para passarmos a noite, até a tempestade passar, e amanhã de manhã nós saimos, rumo a San Diego-Disse tia Yusa.
-Como a gente vai fazer pra achar um hotel no meio desse engarrafamento?
Evibari fez silêncio.
-Vou dormir um pouco amor.
Eu disse para Aoi.
-Tudo bem, pode dormir, mas, eu posso tentar ficar no seu colo? Porfavorzinho, minha perna adormeceu...
Rika disse:
-Tudo bem Hani. Se quiser dormir no meu colo não tem problema, aí você deixa o fracote do meu irmão descansar um pouco.
-Pode ser...-Eu disse.
-Troca de lugar comigo Rika.
Com um certo sacrifício, Rika cpnseguiu passar para a janela, e Aoi para o meio, e eu, sentei no colo de Rika. Ela era bem macia. Era magra, tinha a pele clara, olhos azuis e cabelos num tom de ruivo avermelhado. Ela era mais alta que eu, e me acomodar ali não foi difícil.
-Eu sei que tá quente, mais, vocês sabem que eu não consigo dormir sem cobertor. Tem algum por aí?
-Aqui.
Shinta me passou um cobertor vermelho cheio de flores rosas. A coisa mais gay já vista.
-Você se importa Rika?
-Claro que não! Pode cobrir a vontade Hani...
Ela respondeu, o mais simpaticamente possível.
Cobri eu e Rika ao mesmo tempo. Fechei os olhos, e tentei dormir. Tia Yusa, Meki, Shinta e Aoi começaram a falar sobre uma cantora que eu não conhecia. Rika estava muito quieta. Imaginei que fosse para não me acordar. Acho que minhas suspeitas estavam erradas, mas ela estava usando aquilo como desculpa para fazer o que realmente queria: Senti suas mãos nas minhas coxas, perto do joelho, e sua respiração estava no meu ouvido. Tentei fingir que não estava sentindo nada, mas ela sabia melhor do que eu, que eu estava acordada, e não dormindo. O calor aumentou um pouco... Senti suas mão subirem lentamente, até chegarem numa parte de indefinição: Não era nem coxa, nem cintura, mas a ponta de seus dedos ainda alcançava a parte de dentro das minhas pernas.
O cobertor me cobria até o pescoço, e deixava tudo mais quente ainda. Não era novidade pra mim, Rika, que eu considerava quase uma irmã, já havia colocado as mão em minhas pernas dessa maneira outras vezes, mas sempre que ela fazia isso, o sangue me fervia á cabeça. Eu gostava.
Convidad- Convidado
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